Era uma vez em uma comunidade, uma pessoa monarca malvada que a todas explorava, suas pessoas guardas sempre passavam nas casas, nos campos e nas fábricas e pegavam tudo que era feito, deixando apenas um pouco para aquelas pessoas que trabalhavam. A comunidade estava sempre triste e nem podia ter descanso porque a pessoa real sempre queria mais, o nome dessa pessoa monarca era Grande Hestato.
Sempre que alguém da comunidade pedia um pouco mais para sobreviver, Grande Hestato tirava mais e as pessoas guardas faziam as pessoas trabalharem mais. Diziam que isso era a única coisa que podiam fazer.
Mas um dia, por causa de uma grave seca, não se tinha água, não havia condições para se produzir as coisas que a comunidade e a pessoa monarca. Logo as pessoas guardas foram as casas e fábricas para saberem o que acontecia, qual era o motivo dessa paralisação, como não entendiam da produção, logo começaram a prender todas que estavam paradas e encheram as prisões do reino.
Cheias, oa pessoas guardas começaram a reclamar que não podiam cuidar de tanta gente, porque não tinham comida para tanta gente, nem cobertas para todas. O Grande Hestato ficou muito bravo e queria saber quem era a pessoa responsável daquela grande confusão.
E mandou chamar das prisões, um grupo de pessoas para interroga-las pessoalmente:
-Quem foi que parou a produção? Disse muito bravo o Grande Hestato ao grupo de pessoas.
-Ninguém parou, faltam água e outras coisas que vem da natureza como alimentos para os animais, os quais nos fornecem matérias para produção.
-Não quero saber dessas conversas, eu quero a produção funcionando, porque a minha ordem é essa. Meus estoques estão baixos e isso é responsabilidade de vocês! Minhas pessoas guardas cuidam de tudo para que não falte. É sua obrigação respeitar essa divisão de trabalho.
-Grande Hestato, nós não podemos produzir! Mas pensando bem, o que as pessoas guardas produzem? Avançou uma pequena pessoa varredora de rua e também uma catadora de frutas e uma amassadora de uvas para o vinho do Grande Hestato. – Não deveriam elas fornecer alguma ajuda a todas da comunidade? Terminou a varredora, um pouco receosa do que falará.
O Grande Hestato sem pensar, olhou com muita estranheza aquela ousadia.
-Mas como? Tudo aqui funciona para minha satisfação! Tudo aqui é meu e inclusive cada uma de vocês são minhas, tenho direito de mandar em todas. Minhas guardas respondem a isso, são meus olhos, ouvidos e meus braços quando alguém resolve bancar a pessoa sabida, como a senhora pessoa varredora. Pois tudo aqui é meu! Ouviram todas!
-Mas a água não vem da sua excelência, e nem as plantas nascem porque o Grande Hestato quer … Quem fez a roupa que todas vestem?
-Foram as pessoa costureiras, com os tecidos que foram feitos pelas tecelãs, que precisavam das máquinas que foram feitas pelas pessoas mecânicas da comunidade, que usaram metais feitos pelas pessoas metalúrgicas e essas usaram as pedras trazidas pelas mineradoras do Grande Hestato. Estanho, não foram as pessoas Guardas e nem a excelência Grande Hestato que fizeram tudo isso, aliás nunca as vemos, a não ser para buscar o que produzimos.
As pessoas trabalhadoras se olharam com surpresa, porque não tinham pensado nisso e que tinham razão. As pessoas trabalhadoras saíram sem serem impedidas, porque as pessoas guardas nada podiam fazer, as noticias já corriam toda comunidade e todas as trabalhadoras mais tinham medo das pessoas guardas e nem das leis que só beneficiavam a excelência Grande Hestato.
O Grande Hestato e suas guardas foram expulsas da comunidade porque não sabiam trabalhar, não queria aprender e só queriam mandar nas outras pessoas.
E daquele dia em diante, todas ajudavam e dividiam o que produziam na comunidade de forma igual.

O povo é quem faz!
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