Muitos comportamentos que ocorrem são hábitos autoritários baseados e perpetuados no contexto da sociedade patriarcal. O patriarcado se identifica como um tipo de sociedade que coloca o homem/macho no topo da pirâmide social.

O poder, a autoridade, a dominação, a agressão, mesmo que em forma de “piadas” e sensos comuns machistas … são traços associados à masculinidade e altamente valorizada. O feminino, ligado a valores como a capacidade de carinho, empatia, sensibilidade, simplicidade, etc., são desvalorizados.

A esfera pública e política (a rua, trabalho, estudos, comércio …) foi e se mantém ainda reservada para o homem; a esfera privada (família, casa, parentalidade, a amamentação, de modo relacionado com alegadas natureza) é atribuída as mulheres.

O suposto papel atribuído para as mulheres leva que a iniciativa tomada para falar o que pensa, expor sentimentos tornou um bloqueio para pessoas ditas homens.

Romper com o papel de macho e de fêmea, obter uma coexistência equivalente, num quadro sem dominação, em que ser uma pessoa que queira não tem impacto nas relações com outras pessoas em plano igualitário, um ambiente de respeito e liberdade total.

O processo de emancipação de todas as oprimidas e exploradas se faz agora e não em etapas, não é possível uma hierarquização das lutas!

Não hierarquizar as lutas
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