A produção de riqueza é o resultado do esforço de milhares de pessoas, de forma contínua. Na sociedade em que estamos essa riqueza não é compartilhada, é concentrada nas mãos de pequenos grupos de pessoas.
Essas pessoas mantêm o ritmo de roubo e concentração de riquezas em suas mãos. As estruturas de poder econômico e político foram criadas para manter essa relação desigualdade, onde quem participa da produção de riquezas não recebe sua proporção da riqueza produzida.
Nossa gente oprimida e explorada é mantida nessa ilusão de roubo continuado. Em muitos momentos de nossa história nos organizamos para entender e agir para mudar essa situação. Gerações e gerações de resistência em busca de condições mais dignas e bem estar de nossa gente. Foram realizadas revoltas, rebeldias, greves, levantes em busca de mudanças em nossa realidade sofrida.
Manter essa memória é fundamental, de que há uma luta contra essa relação de desigualdades. Essa memória de luta é uma fonte de força, resiliência e sabedoria, que pode inspirar e motivar as gerações futuras a continuar lutando por seus direitos, justiça e igualdade. Ela também serve como um lembrete poderoso do progresso alcançado e dos obstáculos superados.
Ao reconhecer e valorizar essa memória de luta, uma comunidade ou sociedade pode aprender com os erros e sucessos do passado, construir sobre eles e avançar em direção a um futuro melhor. Essa riqueza não se baseia em bens materiais ou recursos financeiros, mas sim na força interior e na herança cultural que moldaram a identidade e a consciência coletiva de um povo.
A narrativa de nossas memórias é nossa obra.
A produção desse material não será feita nas academias por que elas são controladas pelos grupos poderosos e não vão produzir material que seja de uma narrativa que não seja de interesse dos grupos poderosos. E mesmo que ocorra esse tipo de material, será feito de forma velada e condicionada a círculos restritos
Ao reconhecer e valorizar essa memória de luta, uma comunidade ou sociedade pode aprender com os erros e sucessos do passado, construir sobre eles e avançar em direção a um futuro melhor. Essa riqueza não se baseia em bens materiais ou recursos financeiros, mas sim na força interior e na herança cultural que moldaram a identidade e a consciência coletiva de nossa gente.
Portanto, preservar e celebrar a memória de luta é fundamental para manter viva a história e a cultura de nossa gente, transmitindo às gerações futuras a importância da perseverança, da solidariedade e do compromisso com a justiça social.
Na luta anarquista somos dignas e livres!