Imigrante, Isabel veio bastante jovem ao Brasil, e, interessada desde cedo pelas idéias anarquistas, participou intensamente e de forma duradoura do movimento libertário.

Não se sabe ao certo de que lugar emigrou, mas supõe-se que tenha sido da Itália. Isabel escreveu em jornais anarquistas,proferiu conferências, falava em comícios públicos, de comemoração e protesto, e tomou parte no Centro Educativo Feminino e na Liga Feminina Internacional.

Não rejeitava convites para defender a mulher trabalhadora, e via no homem não seu rival, mas um companheiro de lutas. Ela não concordava com as mulheres sufragistas, por entender que a emancipação devia ser humana, não de sexos e/ou direitos iguais para iguais obrigações. Como anarquista,Isabel não defendia governos políticos, liberais e/ou autoritários de homens ou mulheres e ver a mulher em uma situação de submissão irritava-lhe bastante. Isabel Cerruti colaborou na imprensa anarquista, em periódicos como A Plebe, com seu próprio nome e com os pseudônimos Isa, Ruti e Isabel Silva.

(do material Mulheres Anarquistas vol. 01, clique aqui para acessar)

Isabel Cerruti
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