As religiões contraditoriamente as suas referências de “amor, fraternidade e tolerância”, servem de apoio aos regimes totalitários, ao capitalismo em suas várias matizes e ao Estado. Os desígnios religiosos em suas diversas variantes, procuram isolar cada indivíduo em seus problemas e de forma coletiva induzem a uma histeria coletiva no sentido de resignação por um lado, ou de canalizar as energias de seus “fiéis” para os propósitos que fogem dos próprios valores religiosos. O que deveria ser fator de perplexidade e até o fechamento da religião, é tido como “natural” ou “prova de fé”, como são os casos de enriquecimento ilícito de várias delas, como a católica, das várias matizes pentecostais, evangélicas entre outras, que creditam a um suposto “deus” ou “deuses” tal dádiva.

O lado econômico é só uma parte do que consideramos problema religioso, que nos levam a sermos anticlericais no sentido de se fechar os templos, mesquitas, igrejas e qualquer forma de idolatria que encoberte as explorações e opressões dos homens sobre outros homens. Não somos contra a crença e todos tem liberdade de exerce-las, mas não podem servir de meio de oprimir e explorar outros. Entendemos que os deuses ou deus não precisam de riquezas ou de demonstrações de poder que explorem e oprimam qualquer semelhantes e desconfiamos por demais de que exista deuses ou deus tão sádicos ou gananciosos que exijam isso, e se existiremo, somos seus inimigos!

O anticlericalismo não é ateu contudo, já que na falta de uma confirmação positiva ou negativa das divindades, não podemos nos afirmar contrários ou não. O que podemos e é o que fazemos, é lutar contra as injustiças e diversas religiões, firmadas em crenças opressoras e exploradoras procuram perpetuar a desigualdade social, muitas delas, possuidora de bens incalculáveis e possuindo até Estado próprio, atua como uma verdadeira empresária que através de discursos de motivação e apoio psicológico aos que necessitam de tal apoio, se aproveitam dessa fraqueza para adquirir riquezas e mantê-las. Muitas usam da caridade e do assistencialismo como parte de sua fachada carismática, escondendo suas verdadeiras intensões de perpetuar a estrutura de exploração que submete a seus fieis, através do fanatismo embutido em seus discursos, preces e orações que levam ao maior estreitamento de visão de seus fieis.

O preparo dos sacerdotes, bispos, pastores, padres, mestres, rabinos passam pelo adestramento nas leis de cada fé e na forja do estreitamento da razão em torno de cada uma delas, o que levam a sempre estarem contra os avanços da ciência, até que possam tê-la sobre controle ou dela tirar proveito.

A ignorância é a chave mestra das religiões e quanto maior for, melhor é o controle religioso. Não se pode questionar aquilo que supostamente um grande arquiteto tenha desenvolvido, não nos cabe como mortais questionar isso. Como antes expressamos, nosso foco está nas questões imediatas de exploração e opressão, deixando respeitosamente a parte divina para o foro intimo de cada um. No coletivo, devemos combater da melhor forma qualquer forma de exploração e opressão, mesmo que seja em nome de alguma divindade, única, dupla, tripla ou as centenas.

Abaixo todas as religiões farsantes!

Anticlerical Urgente!
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