Individualmente somos fortes, mas unidos somos invencíveis!

Vivemos uma luta injusta, com regras que não fizemos e que não podemos escolher. Não escolhemos a miséria, mas ela à nós se apresenta, em toda a sua face cruel e terrível, e ela não está só. Suas irmãs fome e violência acompanham-na em sua distribuição de dor, desespero e matança.

Uma vez que estamos sem uma perspectiva e com poucas alternativas, já que a miséria nos tira grande partes, procuramos entender o porque desta grande engrenagem devoradora de homens, chamada capitalismo e redescobrimos com grande espanto que poucos homens estão a controlar esta máquina maldita. Entendemos que a miséria alimenta a riqueza, que sustenta o Estado, as elites comerciais, industriais, agrícolas.

Somos produtivos, mas então por que estamos na pobreza?

Não é fácil responder esta pergunta, ainda mais dentro das condições adversas que nos enche os olhos de sofrimento, limitando nossa capacidade de visão. Mas apesar de toda exploração e opressão ainda levantamos nossas cabeças e conseguimos discernir quem e o que nos torna miseráveis, é a riqueza que nos produzimos, somos nós que fazemos a nossa própria miséria, que nos sujeitamos à exploração e a opressão.

Se produzimos nossa miséria, por que não acabar com o sofrimento? Por que não parar, por que não libertarmos dessas engrenagens que nos moí? Por que não desobedecer a morte e dar vivas a vida em liberdade? Por que não Insurgir contra o comodismo e o medo?

Vencer nossa miséria com dignidade e sem reproduzir o sistema miserável, sem lucros, que é o roubo, quebrar o elo a elo, cada dente desta engrenagem, que abandonada à ferrugem será a tumba de nossa miséria.

Insurgir aonde menos se espera e onde seja impossível. Insurgir de forma flexível e abalar as estruturas por serem estáticas, rígidas. Avançar, sem medo, sem pressa, sem ira com os nossos sonhos contra a dureza da realidade e dissolver a riqueza, deixá-la fluir por toda parte miserável generosamente até fartar, até que não se distingua mais a riqueza e da miséria, apenas uma celebração de uma nova aurora livre.

Um brinde a Insurgência!

Insurgência!
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