Encontramos hoje no meio da falta de ação operaria em seu cotidiano o estresse da rotina do raso salário a pressão patronal a famosa exploração de uma por outra pessoa que há séculos ainda existe.

Já passou da hora da nossa emancipação, de pessoas trabalhadoras, daquelas que realmente colocam a mão na massa.

Em 1917 quando as pessoas trabalhadoras passavam por uma intensa carestia de vida com a jornada de trabalho entre 14 á 16 horas por dia, onde mulheres e crianças trabalhavam o mesmo período com o salário pela metade sabendo que as crianças eram vitimas de maus tratos perante seus míseros erros.

O povo já indignado com os acontecimentos se revoltou, se uniram através de sindicalismo livre também conhecido como sindicalismo revolucionário ou anarcosindicalismo, sem nenhum envolvimento com o Estado, partidos, patrões, o povo se ergueu, através de greves e resistência foram vitoriosos a conseguir redução da jornada de trabalho e direitos a salário mínimo, férias e diversos outros direitos, e essa forma de sindicalização livre foi mal vista pela força patronal e pelo Estado nisso começaram a caça invadindo sedes e bibliotecas libertarias erguidas e usadas pelas próprias pessoas trabalhadoras, queimando livros e documentos prendendo pessoas atuantes libertárias, permitindo apenas a forma de sindicalização estatal, no caso a sindicalização pelega que age de acordo com o Estado e com o patronato separando cada vez mais as pessoas trabalhadoras de diversas profissões, barrando os meios de prestar solidariedade entre si, e assim ficar mais fácil para o Estado controlador e o patronato explorador se manterem no topo da hierarquia.

Continuam assim o seu meio de sustento, roubam o suor das pessoas trabalhadoras, que nos sindicatos pelegos já não podem confiar, por já terem nascidos domados.

Trabalhadora que sua mão esquenta a produção é a mesma que poderá livrar-te da exploração.

Apesar das greves, observamos as comunas.

As comunas livres que é o nome dado as uniões das pessoas trabalhadoras na frentes de barricadas em defesas dos seus interesses coletivos, comunas de resistências contra o patronato e o estado, contra a exploração, contra acidentes de trabalho e a patronal impunes!

Muitas ainda são acusadas de se acidentarem propositalmente com a intenção de obter benefício material, até mesmo salarial.

Coisa que é realmente impossível, já que nenhuma operária é capaz de se acidentar propositalmente apenas pra receber algum tipo de beneficio temporário e pelo acidente nunca mais poder trabalhar, a patronal diz que o acidente foi proposital para não prejudicá-la, como uma forma de armação, tudo para se livrar da responsabilidade e atribuir as pessoas trabalhadoras falta de caráter.

Por isso que as trabalhadoras se levantam em grandes greves, que é umas de suas defesas, e quando são chamados a policia ou a tropa de choque pela patronal ou pelo Estado, as pessoas trabalhadoras se unem mais, em meios de barricadas, que é a segunda maior defesa, pois as autoridades no caso, a “justiça” só existe para a defesa da classe privilegiada, do Estado e da patronal, donas de grandes impérios que elas conseguirão na custa daquelas que acordam cedo que sem dinheiro para o ônibus vai a pé pro trabalho.

E essa forma de “justiça” como nos já estamos cansadas de ver exemplos que esta na defesa como sempre esteve do lado de quem tem dinheiro e das privilegiadas, isso mostra também que não somos realmente iguais perante a lei, pois se realmente fossemos não existiria fiança pra tirar pessoas ricas da cadeia, no caso a patronal ou representantes do estado.

Por isso também que as pessoas trabalhadoras devem se unir em busca de interesses comuns, trabalhadoras de diversas áreas de trabalho, pois em todas as áreas sofrem os mesmos problemas exploração, repressão, estresse cansaço pela rotina da jornada de trabalho, a carestia de vida vai se expandindo através da pressão psicológica.

E todos esses problemas são comum num local de trabalho, mais também é comum a forma de livrar deles, que são as greves organizadas pelas próprias pessoas trabalhadoras sem nenhuma central sindical, as boicotagens , a sabotagens. As uniões das pessoas trabalhadoras, assim como a emancipação das pessoas trabalhadoras será, sempre, a obra das próprias pessoas trabalhadoras, se erguerão na guerra contra todas as guerras. Guerra contra o capital, contra o militarismo, contra o Estado, contra a democracia representativa (eleitorismo, ditadura titulada democracia!), contra o governo, contra todas que exploram e prejudicam externamente e internamente; só assim as pessoas trabalhadoras em busca da evolução, que a evolução nada mais é do que um conjunto de revoluções, pela união dos povos e o fim das classes sociais, onde os problemas e dificuldades não serão resolvidos por superiores, pois tais “superiores” não mais existirão, pois com o fim das classes tudo serão resolvidos através das federações e confederações livres pelas assembleias populares sem delegação de poder, só assim que as pessoas trabalhadoras estarão destinadas ao censo comum, há uma classe igualitária que será o fim de todas as classes, mantida apenas pelas trocas de solidariedades onde cada uma conforme o seu ritmo, e a cada ritmo conforme a sua necessidade!

Trabalhadoras Livres

O povo unido não precisa de partido! O povo organizado não precisa de estado!
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