Uma cultura de opressão e exploração não acaba de um dia para o outro e nem é destruída por qualquer grupo institucional com a lógica do sistema. Não ocorrerá uma mutação antagônica que fará a ficha cair e todas deixarão o sistema, levando-o a um colapso.

Esperar isso, sustentando partidos e blocos reformistas é perda de tempo. Se ao menos se mantivessem assim, os transtornos desse reformismo seriam menores. Mas não o bastante retardar o movimento revolucionário, ainda procuram atacar, frear e reduzir as ações daquelas que não querem esperar os reformismos. 

É lamentável!

Mostramos que o anarquismo é a fonte mais rápida e segura de romper com todas as estruturas de controle, poder, de opressão e exploração, cabendo a cada um a responsabilidade e compromisso de ação. Sem esse compromisso, não há a reorganização social em moldes libertários.

As possibilidades reformistas dão tempo e fôlego para a opressão e exploração em todos os níveis. Com isso, não só a opressão e exploração se fortalecem, mas se multiplicam, se replicam através de suas instituições doutrinárias. A sociedade baseada nestes elementos não consente as pessoas livres. Queremos a liberdade e justiça, isso só através de organizações de rupturas em todas as escalas culturais, sociais, econômicas, sexuais, educacionais etc. Até agora, o anarquismo se mostrou imune aos avanços dos totalitários, dos vanguardistas, dos opressores e exploradores.

Unidas, paramos o sistema e o destruímos! Tá esperando o quê?

Na luta somos dignas e livres!

A opressão e exploração não param.
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