Uma revolução será orientada pela satisfação das necessidades básicas e uma delas é a alimentação, e será um motivador revolucionário a qualidade dessa alimentação. Uma alimentação equilibrada dará energia e saúde para as pessoas revolucionárias.

É claro que a chave dessa alimentação é a produção de alimentos orgânicos, tendo sempre como referência uma dieta que seja formada de produtos sem uma carga de opressão e exploração, ou seja, a redução até a abolição da alimentação formada da matança em larga escala existente pelo setor alimentício, onde bilhões de seres vivos são produzidos em escala industrial sem nenhum respeito pela natureza e aniquilados de forma barbará e vil para manter uma alimentação de péssima qualidade. Não se pode lutar só para esse genocídio seja feito de forma mais “humana” possível, é preciso que se pare essa industria de morte de seres vivos não humanos.

E nesse processo já teremos um grande enfrentamento revolucionário, uma vez que estamos pensando em como alimentar grande sociedades e isso até o presente momento causa algum dano ambiental. Em nosso auxílio temos técnicas e conhecimentos que proporcionam a diminuição desses danos, como por exemplo o uso da permacultura, que em si, já é uma proposta de rompimento com paradigmas tradicionais de exploração e opressão.

Existem outras propostas que atenuam, reduzem e se aplicadas de forma ampla, tenderão a zerar os processos atuais de exploração e opressão aos animais. A mais notórias delas é a opção de dietas a base de vegetais, com variações até a opção politica/social/cultural do veganismo.

Uma revolução avançará e muito, quando mais as questões alimentares forem discutidas, compartilhadas de forma direta, conjuntamente com todas as discussões sobre a exploração e opressão dos animais, que formam parte da dieta alimentar atual.

E isso se torna tão importante como todas as outras lutas, principalmente porque no anarquismo e sua construção se dá em todos os lugares e com todos os temas possíveis, pois é um método e filosofia de vida que orienta suas pessoas adeptas a viverem de forma a não oprimir e nem explorar e sempre que possível constituir organizações e sociedade libertárias, igualitárias para a prática de tais propostas, não em um futuro longínquo mais agora, de acordo com o compromisso de cada uma.

É bem evidente que não se pode impor, mesmo pelas as melhores intenções, uma dieta x, y ou z, isso não romperia com o ciclo vicioso a qual estamos presas. Cabe nesse processo, conceber de forma racional e prática os motivos e porque qualitativamente estamos propondo a diminuição e fim do processo alimentar feito em larga escala a base de venenos e matança generalizada que dizima populações inteiras de seres, sem nenhuma condição de sua defesa, a tal ponto que muitas comunidades estão a beira de extinção por nossa ação predatória.

Queremos romper o elo e não mantê-lo com outros elementos, e esse é um passo importante para realmente nos libertarmos de um passado opressor e explorador.

A busca de bem-estar, e a alimentação é um quesito nisso, é o foco de nossa luta.

Espalhe essa conversa, avancemos de forma a construir um organização alimentar sem opressão e exploração, a base de nosso estomago revolucionário.

Na luta somos dignas e livres!

Revolução, uma questão alimentar!
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