Muitas pessoas acreditam que ser anarquista é ser uma pessoa destruidora; trazer bombas nas bolsas; promover confusões e protestos.

Isto é devido a parcialidade dos meios de comunicações que influenciam as pessoas, onde muitas vezes produzem materiais rasos e falsos sobre a anarquia e anarquismo.

Se muitas vezes as pessoas estão nas ruas, nas barricadas, nos enfrentamentos de rua, é porque a repressão governamental se fez presente e contra isso, nossa defesa.

Como anarquistas, nossas ações estão para além desses enfrentamentos pontuais. Queremos unicamente que a sociedade não se constitua de grupos que se beneficiem daquilo que não produzem e as pessoas que produzem, ficam sem.

O que queremos é que todas as pessoas empreguem suas energias em produzir tudo o que for útil para todas, de comum proveito. Queremos o desaparecimento dos instrumentos de opressão: o Estado e o Capital.

Queremos que a sociedade se funde no principio igualitário, de modo que uma pessoa veja em outra pessoa, uma irmã, uma parceira para o bem estar geral.

O que queremos é que cada pessoa faça o que quiser e como quiser, trabalhando em beneficio coletivo, sem oprimir ou explorar outras pessoas.

Não odiamos a ninguém; mas odiamos a lei, que é, apenas a expressão da vontade de poucas pessoas; a justiça que tem sindo a causa de todos os crimes; o capitalismo que que semeia entre todas as pessoas todos os germes da desigualdade; a religião que embrutece todas as consciências; o governo que é a formula da escravidão.

Queremos, pois, uma sociedade em que todas pratiquem o útil a coletividade, e que a ciência e as artes sejam um gozo para todas.

Queremos, em fim, a terra livre, sem donas, sem proprietárias, entregue as trabalhadoras que que a usem cooperativamente.

Na luta por isso, somos dignas e livres!

Por que somos anarquistas?
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