Em 1886, as forças trabalhadoras de forma livre (sindicatos revolucionários), organizam manifestações e greves com o objetivo da redução da jornada de trabalho, que não era regulada. Era fim de abril.
Defendiam 8 horas diárias de trabalho sem perda salarial.
Uma das maiores manifestações foram em Chicago, onde reuniam mais de 200 mil pessoas. No quarto dia de manifestações, houve confronto com a policia e uma bomba explodiu nas fileiras da repressão. Uma quantidade grande de pessoas foram feridas, tanto pela bomba como pela polícia que atirou contra a manifestação.
Imediatamente 8 pessoas foram acusadas desses distúrbios mas sem provas que realmente estavam envolvidas na confusão ocorrida.
Todas eram anarquistas que haviam feito pronunciamentos nos comícios da manifestação. Foram presas e julgadas da forma sumária. A forças opressoras e exploradoras queriam impor o medo e o terror sobre as pessoas que trabalhavam através da condenação e execução dessas 8 pessoas, que ficariam conhecidas como Martires de Chicago. 5 delas foram setenciadas a pena de morte, sendo que Louis Lingg, a pessoa mais jovem, se mata, negando ao Estado a punição. Três delas são condenadas a trabalhos forçados e prisão perpetua.
Se estabeleceu como data de luto e luta das forças trabalhadoras em todo o mundo, o 1º Maio.
O governo do EUA não reconhece essa data e comemora o dia do trabalho na 1ª segunda-feira de setembro. Em 1893, as penas foram revogadas e as 8 pessoas foram inocentadas por falta de provas.
Não esquecemos, não perdoamos!
Até o fim de todas as classe sociais!