Estamos vivendo uma guerra, uma guerra de classes sociais antagônicas!
O Estado nega isso, os grupos dominantes negam isso, nossa gente não tem claro isso e nem sabe direito, não tem consciência à qual grupo faz parte e o porque dessa guerra. A cada geração, os grupos dominantes e o seu fiel escudeiro, o Estado e sua fiel amante, a religião, continuam mantendo seu discurso de “harmonia social”, “patriotismo”, “ordem”, “progresso”, “paz”, “esperança” e “resignação”, levando nossa gente a produzir mais e mais riquezas sem poder usá-las, as desigualdades sociais crescem!
Cada vez mais produzimos, mas menos temos acesso ao que fazemos. Descartados, estamos a mercê de nossa própria organização, já que todas as organizações até agora, estão nos “cozinhando em fogo lento” e entregando de bandeja para as forças poderosas, que são nossas inimigas de classe. Não, o discurso de grupos sociais não está fora de moda ou que os grupos sociais deixaram de existir, eles estão mais evidentes do que nunca. A guerra entre grupos sociais não começou agora, já há muito tempo ela está fazendo vítimas. Neste caso cabe sempre lembrá-las, não caberia aqui todas: As mulheres cozidas no 08 março, trancadas na fábrica por fazerem greve; os mártires de Chicago.
No Brasil, muitos caíram nessa luta. Lembremos José Ineguez Martinez, pessoa assassinada no dia 09 de julho de 1917, por uma bala da polícia.
Naquele tempo, como agora, a nossa gente tem que ser reprimida e controlada, e nada mais importante para isso que um aparato de repressão (policias militares e civis, além da forças armadas, parasitas que sustentamos para nos reprimir). Recentemente novas companheiras tombam pela força repressora, como a pessoa italiana Carlo Giuliani e a pessoa grega Alexis Gringoropoulos.
A melhor maneira de lembra-las, é manter a luta pelo que tombaram: Bem Estar e Liberdade a todas!
A emancipação das oprimidas e exploradas é sua própria obra!