Passou a morar em Santos de 1910 a 1914 junto com a família. Foi lá que Maria Angelina Soares conheceu o anarquismo, um pouco por influência do seu irmão Florentino de Carvalho (Primitivo Raimundo Soares). Ela era bordadeira.Em 1914, voltou para São Paulo, indo morar na Rua Bresser, no Brás, onde passou a se envolver com a luta anarquista.

Primeiro ajudando seu irmão a fazer o Germinal-Barricata, periódico publicado nos idiomas português e italiano, e,depois, dando aulas nas Escolas Modernas no. 1, na Av. Celso Garcia e na no. 2, na rua do Oriente.Maria Angelina começou a participar da imprensa anarquista em 1915, escrevendo um artigo sobre “A Guerra”, para o jornal libertário A Lanterna, dirigido por Edgard Leuenroth.

Depois colaborou em A Voz da União, dirigida por Souza Passos; na Voz dos Garçons, dirigido por Nicolau Parada, morto mais tarde no campo de concentração do Oiapoque; na Plebe, na revista Prometheu, dirigida pelo seu sobrinho Arsênio Palácio, e em O Libertário, publicado sob a responsabilidade de Pedro Catalo, na década de 60.Ainda em São Paulo, Angelina ajudou a fundar e dirigiu por algum tempo o Centro Feminino de Educação. No ano de1923, a família Soares vai para o Rio de Janeiro, fixando residência na Rua Maria José, na Penha. No Rio, Angelina e suas irmãs Matilde, Antônia e Pilar passaram a integrar o elenco do Grupo Renovação e Música.

Maria Angelina Soares morreu no Rio de Janeiro em 1985.

Angelina Soares
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