O processo eleitoral é um assassinato sistemático dos direitos políticos das pessoas e da sociedade, principalmente das pessoas oprimidas e exploradas que não estejam organizadas em grupos clientelistas, que é a forma corriqueira de envolvimento na política corrupta brasileira.

As pessoas votando, abrem mão de suas prerrogativas de pessoas cidadãs e simplesmente se tornam pessoas espectadoras das pessoas eleitas e seus grupos partidários, que não possuem nenhum compromisso com toda a sociedade e sim apenas com os seus interesses. Esses interesses se dão em congressos tarimbados, portas fechadas e alcovas escuras, onde administram e cagam regras para toda sociedade sem se importar com os impactos dessas imposições.

Para as pessoas que ainda tem alguma dúvida sobre isso, reflitam sobre as atitudes antes e depois do partido e da pessoa candidata que recebeu mais votos e se tornou a pessoa administrativa presidenta do Brasil. Dito de esquerda institucional, reformista e autoritária, na campanha usaram todas as estratégias de propaganda para se mostrarem como a solução do país, sem as medidas necessárias mas antieleitorais que a ocasião exige; coisa que a pessoa candidata adversária o fez, causando um frenesi e distúrbio mental em série em milhares de militantes “críticos e conscientes”.

O que os fatos posteriores em menos de um mês, mostraram que toda a campanha foi uma grande peça teatral, uma farsa, um engodo, uma mentira e as medidas impopulares que tinham negado estão sendo aplicados, causando grata surpresa a oposição conservadora e deixando perplexos todas aquelas pessoas “críticas e conscientes” que se entregaram ao discurso “menos pior”, “candidato sicrano não!” e fazendo “voto crítico/útil”.

Como um provérbio popular chulo bem diz “uma bosta uma vez cagada, não volta para o cú”, bem o diga “quem votou de forma crítica”… tem muitas pessoas morrendo de arrependimento, mas infelizmente, arrependimento não mata, corrói a alma crítica, mas não mata!

Bem… se muitas pessoas “críticas e conscientes” não querem mais ficar sobre a espada de Dâmocles nas próximas eleições, a organização e construção de propostas políticas de rompimento, alternativas, federalistas direto e de cunho anarquista é agora, onde mora, onde vive e onde trabalha.

É hora de disseminar o fim da política representativa e trazer a política direta com prática nossa de todo dia e não de um futuro distante, postergando sua responsabilidade de interferir nos rumos da vida social agora. Repetimos que a prática anarquista é agora e sempre e não há representação que a faça. Afastemos dos partidos, das propostas impositivas e autoritárias que nos querem nos manter suas pessoas escravas (sejam de esquerda, sejam de direita).

Isso é a construção de uma força política legítima que possa se contrapor a força política legal que nos inferniza com suas imposições e sanções que mostram que democracia no Brasil é um desvio semântico de violência das pessoas poderosas sobre as outras.

Então já estamos em campanha, boicote as urnas e a luta, pessoas oprimidas e exploradas.

Não esperem agora de quem nunca fez nada por vocês além de mentir e pedir paciência. Paciência é a forma elegante de dizer: “Vão morrer nas filas e programas de ilusão …!”

Saiam dessa, a nossa emancipação é nossa obra!

Votar é a morte da livre participação social
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