Lucia Sanchez Saornil (1895–1970) foi uma poetisa, escritora e feminista anarquista espanhola. Ela era ativa na CNT, mas crítica das atitudes sexistas de muitos anarquistas espanhóis do sexo masculino. Ela ajudou a fundar o grupo feminista anarquista, Mujeres Libres, em
A mulher não nasce, torna-se ou da diferenciação sexista na educação
Simone de Beauvoir não acreditava escrever bem. Desde o seu nascimento, ela tinha percebido a diferenciação educacional sexista. Foi lançada a um processo de integração das normas ligadas ao sexo que durou toda a sua vida. A cor da roupa,
Nota repúdio ao feminicídio em Campinas (Réveillon 2016/2017)
Pessoas irmãs, a muito tempo temos sofrido ataques diretos do patriarcado e do machismo. Duas concepções extremamente violentas e o pouco de dialogo que conseguem manter se baseiam em “argumentum ad hominen”, falácias que atacam as pessoas e não a
Anarquia ou Patriarquia?
Entre 8 a 10 de maio de 1998, La Gryffe, uma livraria anarquista em Lyon (França), organizou uma jornada anarquista. Estes três dias significaram a oportunidade de um “acerto de contas com o movimento social, as formas de luta, o
Os corpos das mulheres como campos de batalha
Após uma recente viagem à Palestina, fiquei profundamente impressionada com a taxa altíssima de nascimentos entre as mulheres palestinas. Elas, nas reuniões que tivemos com suas associações, explicaram essa situação com uma forma de luta por seus direitos, como um
Ecofeminismo: mulheres para o resgate da natureza
A natureza e as mulheres, ambas mapeadas como objeto de dominação, é a interconexão que o ecofeminismo aponta e enriquece e expande a teoria feminista e o ambientalismo. Suas origens ligam a segunda onda feminista ao despertar da consciência ecológica,
O Diabo e o seu Amigo (Maria Lacerda de Moura)
“Descendo uma rua, viram a sua gente um homem abaixado e apanhar no chão alguma coisa, a qual foi examinado minuciosamente e guardada com cuidado no bolso. O amigo perguntou ao diabo:-Que foi que apanhou aquele homem?– Um fragmento da
NÃO
MARÍA GALINDO – [# 40, noviembre-diciembre 2004] [M.G., feminista e autônoma, é integrante do coletivo Mujeres Creando de La Paz, Bolívia. Este texto fez parte de sua intervenção “Arte y Género” no SIART] Neste pequeno espaço que me reservaram, espaço
Sobre o aborto
Recentemente, conversei com uma amiga sobre a legalização do aborto para evitar mortes por esse tipo de prática sem assistência médica, clandestina. E uma entrega gratuita de contraceptivos para uma prevenção. Apesar de ser muito positiva, a mensagem é simplista
Mulheres e a anarquia
Um princípio importante do anarquismo e que o diferencia de qualquer outro tipo de socialismo é a ênfase na liberdade e nas relações sociais não hierárquicas. A rejeição de qualquer hierarquia de poder entre todas as pessoas é vital no