Os mais de 500 anos de existência da região definida como Brasil, mantiveram os contornos conservadores de exploração e opressão.
De todas as possibilidades de desenvolvimento econômico, social e político. controle dos grupos dominantes, exploradores e opressores mantiveram uma constante, mesmo quando estiveram e estão em disputas internas pelo poder e controle dos destino de nossas riquezas, das quais pouca coisa fica para a população brasileira, que não tem suas necessidades básicas atendidas como educação e saúde.
Nesse ambiente conservador, os grupos políticos submetidos às regras institucionais, formam partidos políticos que em sua maioria não chegam a ser ou ter alguma base progressista. Sim, alguns em seu início tiveram alguma influência ou um esboço mais radical de inspiração do que seria uma esquerda, com alguma demanda popular, mas que não deixam de ser apenas estruturas populistas e demagógicas. Na medida que houve o crescimento e profissionalização desses partidos, perdem suas características populares e sociais, tornam-se organizações de legalização do Estado e de sua manutenção, com uma diferenciação muito pequena a ponto de poderem conviver nos ambientes parlamentares sem dificuldades.
As estruturas partidárias brasileiras giram de fato apenas no que podemos entender de direita girondina, uma vez que o conceito politico de direita e esquerda estão associados aos grupos politicos situados na assembleia francesa durante, durante sua revolução regicida.
Uma esquerda de vínculo mais profundo com as pessoas exploradas e oprimidas, de luta direta para uma transformação mais radical e por isso, longe da esfera eleitoral partidária, se mantém ainda reprimida. Mesmo assim, em mais de uma vez, essas vozes discordantes foram às ruas e mostrou sua capacidade de contestação diante de uma sociedade refém dos grupos de poder opressores e exploradores.
Ainda nos resta revolta e radicalidade para não nos dobrarmos a essa submissão plena. Submissas, levantemos, só a luta nos torna dignas e livres!