Fomos a luta,

queria reforma!

Fizemos liberdade

preferiu a escravidão…

Aplicamos autogestão

gritou submissão, partiu para partidos, autoritárias pessoas!

Defendemos a igualdade

ajoelhou serva das autoridades….

Agimos, fizemos a emancipação

Mas sempre está pela conservação da opressão, pela perpetuação da exploração, pela legalidade,

é inevitável diz! É a história, diz!

(das pessoas vencedoras, lembra?)

Tiramos suas algemas

Mas corre para coloca-las, para aperta-las cada vez mais… as feridas das torturas são seu conforto, seu orgulho de pessoa oprimida e explorada!

Cabeça baixa, rasteja atrás dos cortejos partidários, das eleições das pessoas carrascas que continuam a moer e moer gente, fazendo massa!

Aspiramos a utopia do fim de tudo isso, quando mais perto chegamos da anarquia,

Mais se aperta em sua realidade distópica, em seus conceitos academicos, cientificos, materiais e é inevitável que todo o sofrimento seja seu maior anseio, não saberia viver sem partido, sem patrão, sem Cristo, Maomé, Buda ou Marx, sem o que te oprime e te explora secretamente, consentidamente em cada dia de resignação de esperar que te mandem fazer, de acordar e submeter a lógica da massa, da maioria, da história da covardia de muitas… é a vida que te fez assim, tão confusa, tão sem identidade, que na fuga, se esconde em que te oprime, te explora e te cospe em ossinhos cheios de desculpas imobilizadas e imobilizantes!

O rompimento pela emancipação sempre será assustador, mas sempre nos moverá!

MOVA-SE, ANARQUIA É MOVIMENTO!

AFASTA DO IMOBILISMO, DA INDECISÃO, DA COVARDIA, DA SUBSERVIÊNCIA!

Se ainda existe algo que corre em sua veia, que seja rebeldia contra todas as formas de opressão e exploração… SE NÃO, SEGUE A TRADIÇÃO HISTÓRICA DA PESSOAS DITADORAS. Tomaste um “PARTIDO” com sua indecisão, com seu vacilo, com sua realidade material e imediatista, em sua condições conjunturais.

E NÃO É O NOSSO LADO QUALQUER PARTIDO!

MOVA-SE, ANARQUIA É MOVIMENTO!
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