paz entre nós,
guerra ao senhores!

A Internacional

Romper com tudo que nos tira a liberdade e o controle de nossa vida é muito importante para construção de uma sociedade justa, igualitária e libertária. No caso do consumo de drogas lícitas e ilícitas é um grande desafio que toda pessoa anarquista consciente e com a guerra de classes em que estamos tem que enfrentar.
As drogas lícitas são vendidas 24h por milhares de estabelecimentos e com grande apelo comercial, levando nossa juventude a doenças crônicas, além de serem válvulas de escape que muitas entram por “rebeldia” sem nenhum avanço mais qualitativo para a emancipação de nossa gente. As drogas lícitas são uma das portas para se avançar em drogas ilícitas, muitas que se não usadas com muita prudência, levam a total degeneração da pessoa e a uma apatia com a luta social, favorecendo deveras nossos inimigos. Drogas lícitas são as bebidas alcoólicas e os cigarros, vendidos de forma aberta, com restrição apenas as pessoas menores de idade. O cartel desses traficantes legalizados é muito forte e seus lucros são enormes, enquanto nossa gente oprimida e explorada é mantida sob controle.
Podemos usar o exemplo ocorrido nos EUA, com o grupo Panteras Negras, um movimento afrodescendente organizado nos guetos e que foram extremamente influentes nas lutas por igualdade e justiça nos EUA. O governo dos EUA, usando de suas “influências” do tráfico internacional, favoreceu a entrada de drogas ilícitas nos bairros onde havia Panteras Negras, resultando na dispersão da organização pelo motivo de que muitas pessoas militantes se tornarem viciadas e outras percebendo o enriquecimento rápido, entraram para o tráfico de entorpecentes, resultando no declínio de uma organização social forte questionadora do governo.
Esse fato não é novidade. No começo do século, as pessoas trabalhadoras usavam muito álcool e isso causava grandes problemas para organização e resistência de nossa classe.
As pessoas anarquistas em muitos textos alertavam que não só o consumo excessivo causava problemas individuais como também sociais e familiares, além de estarem favorecendo indústrias do vício que aliciavam nossa juventude com ilusões de bem estar e liberdade, o que eram e são uma grande mentira.
Diante desse quadro, alertamos nossas companheiras não há nada de revolucionário ou emancipador no consumo excessivo de entorpecentes lícitos ou ilícitos e que é necessário a consciência e controle sobre isso, a fim de termos o controle e não sermos controlados, escravos de tais vícios.
Emancipem-­se do sistema e de seus vícios, lute de forma consciente sem escravidão!
Nos vemos nas ruas! Na luta somos dignas e livres!

Fomos de fumo embriagados,
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