Pessoas anarquistas são pessoas que não querem dominar nem serem dominadas. São pessoas que não querem jamais assumir o papel de pessoa opressora nem a de pessoa oprimida, nem de vítima, nem de carrasca.

Não buscam apenas liberdade para uma pessoa mas para toda as criaturas, consideram que o máximo de liberdade individual só pode ser alcançado num quadro de liberdade e igualdade generalizada.

Lutam contra a exploração social, contra seu funcionamento econômico e sua ideologia, contra a desigualdade tanto econômica como sexual ou de outros tipos, contra todo poder e autoridade, e procuram trazer a Anarquia, o mundo, porque é a ausência de dominação, é um símbolo que existe nas mentes e nos corações daquelas que me desejam. E do mesmo modo que o dinheiro e o capital produzem a opressão e a tirania, a anarquia entrega a liberdade entre todas as pessoas.

O conceito utilizado por pessoas anarquistas para obter essa sociedade livre –o ideal de um mundo sem governo– é o anarquismo.

Mas há várias perspectivas quando defini-lo.

O anarquismo não é apenas um método para chegar a anarquia.

É também uma forma da vida individual e social realizável imediatamente e para o maior bem de todas as criaturas, não só um sistema, uma ciência ou uma filosofia a mais para desespero das pessoas anarcologas (termo que usarei para definir pessoas que estudam a anarquia, mas não necessariamente que sejam ou tenham alguma afinidade ideológica).

É possível ainda referenciar o anarquismo como uma possível filosofia social e pessoal com base na liberdade humana, no convênio ou acordo de livre deste com seus semelhantes e na organização de uma sociedade na qual não deve haver classes, grupos ou interesses privados e leis prejudiciais ou coercitivas de qualquer espécie a qualquer criatura que seja.

As bases do anarquismo são os direitos inalienáveis individuais, o pacto livre com as outras pessoas e criaturas, a organização de uma sociedade onde os direitos estejam garantidos pela relação harmoniosa, equilibrada de todas as participantes.

Ao contrário de outras ideologias, não há uma figura central em que as ideias tenham circundado para a articulação do anarquismo. Sempre olhe desconfiado se valorizam por demais, a ponto de cultuar uma pessoa, deixando de lado as ideias que movem ou moviam essa “ilustre” pessoa. Na anarquia há iconoclastia = destruir ícones.

Na luta somos dignas e livres!

Anarcas
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