É comum um Estado manter forças de repressão cuja a função é o controle e neutralização de qualquer ameaça ao sistema. Tudo que não estiver dentro dos parâmetros de normalidade serão enquadrados como crimes e
serão tratados conforme as leis penais controladas pelos poderosos e quase
sempre aplicadas contra nossa gente.

Fruto da desigualdade social, o judiciário é uma armadilha mortal para nossa gente oprimida e explorada, que lotam os carceres por leis que encobrem os crimes das pessoas endinheiradas e pune nossa gente.

As policias, as forças armadas fazem o trabalho sujo de manter o sistema funcionando, removendo qualquer uma que se oponha, critique ou queira fazer o mesmo que as forças poderosas fazem, isto é, roubar, mentir e assassinar. Muitas pessoas apontam que o Estado tem que reduzir a concorrência e manter o monopólio da força!

Mas, não defendemos o roubo, a mentira e o assassinato, mas a distribuição total de todas as riquezas, que em uma análise simples mostra que as riquezas pertencem a todos e não pode ser concentrada nas mãos de uns
poucos.

E quando a justiça é uma estrutura da desigualdade, nossa gente não tem
muita escolha, ou resiste de pé ou se submete de joelhos a ser roubada,
encarcerada e assassinada pelo sistema judiciário.

A construção da anarquia precisa entender o processo de repressão, os seus funamentos e como evitá-lo dentro de nossa proposta. Não podemos simplesmente entender que o advento revolucionário, que não será tranquilo porque ameaça a estrutura de acumulação de riqueza, a propriedade e o regime de herança, defendidos por terríveis feras prontas para atacar qualquer ameaça a estrutura que as alimentam.

Esse entendimento é a compreensão que o sistema penal é injusto e aplicado para conter o desenvolvimento de situações de questionamento do sistema e desenvolvimento de outras formas de se viver socialmente, sem as relações de desigualdade mantidas pelo sistema. Acima de tudo, as forças criadas servem para a manutenção da ordem, da normalidade e para o progresso do capital, que não é de nossa gente, que fica apenas com as migalhas.

Através da luta, construiremos nossa liberdade e isso não podemos esperar
de ninguém, avancemos! Na luta somos dignas e livres!

A armadilha mortal para as pessoas oprimidas e exploradas
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