Desde da década de 60 do século passado, questões ambientais conseguiram alguma projeção nos meios políticos, mas não de forma profunda e urgente como seria esperado. De lá para cá, houve um aprofundamento enorme das crises ambientais, regadas por muitas catástrofes, boa parte delas, de nossa inteira responsabilidade.
Aumentamos a emissão de gases poluentes, transformamos biomas inteiros em desertos de lixo. E isso se mantém atualmente. Muita gente tem gritado a urgência de ações diretas em prol de uma recuperação ambiental, que vai diretamente contra o sistema produtivo atual.
O capitalismo é um câncer devastador do planeta e não adianta procurarem soluções “verdes” para a situação numa esperança vã de adiar o aumento dos cataclismos em todo o mundo. Porque essas soluções não param o consumismo e nem a produção em larga escala, principais gatilhos de desastres ambientais.
Uma mudança profunda, revolucionária é muito urgente e não passará pelos grandes grupos econômicos, que se mantém com as riquezas que exploraram de todos nós. Essa revolução não é dos grupos políticos profissionais, nem dos Estados.
Somos nós, pessoas oprimidas e exploradas, em uma onda emancipadora, destruiremos quem nos destrói e que destruíram nossos antepassados e que se não lutarmos, destruirão nosso futuro.
A luta ambiental é a luta por uma nova forma de vida, equilibrada e se mantém com outro seres vivos não humanos.
Na luta somos dignas e livres!