O processo político no Brasil se tornou uma filtragem onde pessoas com compromissos duvidosos, de morais e éticas também questionáveis, atendendo a interesses que fogem das esferas coletivas, as quais deveriam ter alguma conexão são a maioria.
Nos impressiona o cinismo com que legislam em causa própria e que transformam os recursos públicos em um pregão de entrega constante aos interesses privados, gananciosos e ambiciosos.
Em muitas vezes, o destino de milhões é feito em acordos sigilosos por algumas pessoas lobistas (é uma pessoa ou grupo que defende os interesses de um grupo ou empresa junto ao poder público, com o objetivo de influenciar decisões políticas e se beneficiarem) e pessoas políticas muito a vontade em se beneficiarem também.
Isso é notório e não é uma novidade.
Acontece que podemos sim fazer a diferença nessa situação e neste caso, nossa proposta é a mesma que defendemos nos meios anarquistas:
-Não votar ou votar nulo! Não alimentar o sistema eleitoral, porque mais do que escolher quem e quais serão as pessoas malandras, o voto é a validação do modelo político que está em vigor e o qual combatemos.
-Uma vez feito o descrito acima, é importante assumir que a política será nosso compromisso, porque se não o fizermos, a brecha para as pessoas patifes, políticas profissionais e amantes dos partidos políticos e do Estado se aproveitarem do momento.
Isso gera um movimento político que será forte na medida que sejam criados e fortalecidos espaços de política direta em todos os lugares possíveis e impossíveis, onde a população abre mão do voto, para desempenharem elas próprias as funções dos partidos e das pessoas políticas profissionais, assumindo para si a responsabilidade que é confiscada a cada eleição.
Isso gera um processo de questionamento da estrutura vigente e sua necessidade para a satisfação das necessidades básicas da população. Saímos de esperar que um partido ou algumas pessoas políticas “bem intencionadas” nos atendam quando estiverem afim.
Não! Só na luta somos dignas e livres!