De uma forma generalizada, é representar os interesses das pessoas trabalhadoras, buscando garantir melhores condições de trabalho e benefícios como defender os direitos das pessoas trabalhadoras, reivindicar melhores condições de trabalho e do ambiente de trabalho, pleitear aumento salarial em tempo de dissídio ou não.

Na prática ocorre um abandono completo das pessoas trabalhadoras pelas diretorias sindicais e muitas das diretorias estão vinculadas a estruturas maiores profissionalizadas não na luta de defesa das pessoas trabalhadoras, mas em manter o funcionamento dessa estrutura sindical, todas as organizações “centrais” estão nesse pacote: Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical (FS), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB). 

Boa parte das organizações sindicais continuam com práticas autoritárias e corporativas: realizam reuniões conciliatórias com a patronal sem a participação de suas bases trabalhadoras e firmam acordos coletivos à revelia das mesmas bases. Evitam assembleias gerais e promovem intimidação contra todas as pessoas que discordam de suas atitudes. 

As pessoas trabalhadoras são abandonadas à própria sorte, tendo que fazer a luta de forma direta e em muitas vezes contra a organização que deveria defendê-la, que está aliada a patronal. A própria patronal tem controlado os espaços de luta e reivindicação das pessoas trabalhadoras, retirando ainda mais a iniciativa de luta e contestação das pessoas trabalhadoras. E tem também reduzido a capacidade das pessoas trabalhadoras, através do uso de outras formas de contratação de mão de obra, precarizando e fragmentando as pessoas trabalhadoras. O principal objetivo é dividir e individualizar cada vez mais as pessoas trabalhadoras, tornando-as “colaboradoras” ou “empreendedoras”, mas que não passam de mão de obra descartável, deixadas à própria sorte.

Diante disso, os sindicatos estão extremamente omissos no melhor dos casos e no pior dos casos, é conivente com a situação, entregando ramos profissionais para sua precarização, recebendo recompensas vultosas nesse processo. 

Para cada pessoa trabalhadora entender essa situação e buscar uma sindicalização combativa, com pessoas companheiras unidas pela luta, porque a luta sindical é meio de luta e não meio de vida.

Na luta somos dignas e livres!

Qual o papel do sindicato?
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