A humanidade moderna criou e alimenta um monstro, devorador das energias da sociedade. Esse monstro é o Estado, um grande mal desnecessário.
Quanto mais apoiamos e legitimamos esse monstro, maior e pior ele fica. Considera-se “divino” e que sem sua existência, a sociedade sucumbiria.
As pessoas não nascem escravas e alimento do Estado, são transformadas, gerações após gerações em fiéis servidoras “patriotas” que mesmo tendo como única aspiração servi-lo, não conseguem romper como única aspiração servi-lo, não conseguem romper com o cabresto estatal e não conseguem mais atravessar a parede de bizarrices e ver que a sociedade pode pela força de seus cidadãs romper com o Estado.
Não há Estado mais “bonzinho” ou “ruinzinho”, e mesmo na mão das pessoas mais capacitadas, das melhores intenções, a tirania, a ditadura, a imposição, a compulsoriedade prevalece porque o Estado é um fim em si mesmo e não se destruirá sozinho.
É a sociedade em toda sua capacidade organizativa, conduz a união de seres livres, é que fará uma administração humana, justa entre iguais em deveres e direitos. Temos condições disso há séculos, mas o Estado e suas apologistas, erradas e totalitárias sempre reprimiram as aspirações sociais de liberdade, de se autogerir de forma a não oprimir e nem explorar outro ser humano e não-humano
Não espere que um Estado revolucionário seja diferente. Nunca será, todas as pessoas apologistas de esquerda e direita de fato almejam pelo Estado, não a emancipação final de nossa gente ou o fim das desigualdades sociais, são mais ambiciosas, gananciosas e mesquinhas: querem o poder de fazer o “certo”, e o “certo” que entendem e nos empurram sua panaceia estatal, monstro patriota, nacionalista e partidário pela goela abaixo de nossa gente, que reprimida, acoada pela coerção estatal e indefesa, busca dentro de si, as forças hercúleas para dar o basta necessário.
Não há reforma para o Estado, nossa gente se mantém sua escrava, se destruirmos o Estado, a liberdade social será o começo de uma nova sociedade, construída da própria força. E tem força porque criou o Estado, agora pode destruí-lo para uma transformação social onde cada ser é equivalente a outra.
E é essa obra do anarquismo, o rompimento com tudo que explora e oprime, que escraviza e assassina, tudo explora e oprime, que escraviza e assassina, que prende e enlouquece, nossa aspiração e trabalho é sermos livres e quando restar uma pessoa ou espécie oprimida, reprimida, explorada, estaremos lutando para sua emancipação.
Sim, haverá um tempo em que as seres vivas não mais precisarão de rótulos e estereótipos, serão diferentes e iguais, metamorfoses da própria humanidade concentrada em cada uma.
Mas até lá, derrubar a besta estatal e suas acólitas é um compromisso, o que está em jogo há séculos nessa luta é a vida digna e livre da própria humanidade.
Paz entre nós, guerra as forças poderosas opressoras e exploradoras!