O Estado é uma entidade política organizada, de forma impositiva que possui autoridade sobre um determinado território e sua população. Ele exerce o poder através de instituições, como o governo, o judiciário e as forças armadas, para impor leis, garantir a ordem e fornecer serviços públicos. O Estado é responsável por estabelecer e aplicar leis, proteger os direitos, geralmente dos grupos de poder, exploradores e opressores, regula a economia de forma a atender aos interesses dos grupos já mencionados em detrimento da população oprimida e explorada,  manter relações internacionais, entre outras funções.

A anarquia, por outro lado, é uma teoria política que propõe a abolição do Estado e a organização social baseada na ausência de hierarquia e coerção. Os anarquistas acreditam que as relações humanas devem ser voluntárias, baseadas na liberdade individual e no autogoverno. Eles se opõem à autoridade centralizada do Estado, considerando-a como uma forma de opressão e exploração com muita restrição da liberdade individual.

No entanto, é importante notar que a anarquia não significa caos ou a falta de ordem. Se defende a organização social baseada em princípios como a cooperação voluntária, a descentralização do poder e a autogestão. Se parte de que as comunidades podem se organizar de forma horizontal, tomar decisões coletivas e resolver conflitos através do consenso ou de métodos não coercitivos.

Na prática, a organização sem hierarquização, de participação de todas as pessoas, sem um Estado controlador e submetido aos interesses dos grupos dominantes, exploradores e oprimidos,  é fruto da organização das próprias pessoas. 

Na medida em que a organização das pessoas em busca de um processo de emancipação, sem a intervenção do Estado e sem partidos ,  a organização apresenta a consistência  da ação anarquista e suas práticas de forma direta.

Na luta somos dignas e livres!

O fim do Estado e a anarquia 
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