
As vistas de todas as pessoas do mundo, gravadas e amplamente documentada, mais uma limpeza étnica acontece e se torna mais horrível e condenável por ser feita pelo governo israelense com a cumplicidade de uma grande parcela do povo judeu, que outrora sofreu a mesma perseguição, roubo e assassinato que agora demonstram ter aprendido com seus algozes alemães.
A situação na Faixa de Gaza e na Cisjordânia tem sido amplamente caracterizada como uma crise humanitária gravíssima, com muitos observadores e organizações internacionais apontando indícios que beiram crimes de guerra ou até genocídio deliberado.
Desde o começo do conflito em outubro de 2023, a violência e os bombardeios israelenses causaram dezenas de milhares de mortes (mais de 60.000 mortos), majoritariamente entre civis — incluindo numerosas mulheres e crianças. Está em curso uma crise de fome catastrófica, com a população enfrentando severa insegurança alimentar e com mais de meio milhão de pessoas à beira da fome aguda.
Mesmo nesta situação gravíssima, a ajuda humanitária é severamente restringida, em cerca de 17% dos alimentos necessários chegam ao território, e as entradas de combustível, água, remédios e suprimentos médicos são bloqueadas, tudo sempre com a justificativa de serem esforços para não sustentar o grupo gestor da Faixa de Gaza, o Hamas.
Mais de 60% dos edifícios danificados ou destruídos, colapso dos sistemas de saúde, educação e saneamento; escassez de água; aumento drástico de doenças como diarreia, e mortalidade infantil elevada, a infraestrutura civil está devastada e colapsada. Organizações como Médicos Sem Fronteiras alertam que hospitais estão no limite, sem espaço, pessoal ou recursos. Nessa situação, segundo o Human Rights Watch, as ações como deslocamentos forçados, impossibilidade de sobrevivência em muitas áreas, restrições severas ao acesso de necessidades básicas e destruição de infraestrutura configuram elementos de limpeza étnica e crimes contra a humanidade
A fome já provocou dezenas de mortes. Apenas em julho de 2025, houve mais de 120 óbitos por desnutrição, incluindo muitas crianças, e mais de 1.300 pessoas foram assassinadas ao tentar coletar ajuda humanitária. Algumas imagens de crianças em situação de extrema desnutrição tem chocado, um tanto tardiamente uma parcela da população mundial, mas não o governo assassino isralense não dá mostras de recuo em manter o controle absoluto na Faixa de Gaza, conforme apresentado nos cinco princípios do plano de Israel para a região: O desarmamento do Hamas; O retorno de todos os reféns – os vivos e os mortos; A desmilitarização de Gaza; O controle de segurança israelense em Gaza; O estabelecimento de uma administração civil que não seja nem o Hamas, nem a Autoridade Palestina.
E isso não para na Faixa de Gaza, há violência também na Cisjordânia, especialmente na aldeia de Um al Kheir, há frequentes ataques de colonos israelenses, com apoio militar, resultando em assassinatos, demolições e deslocamentos. O ambiente é marcado pela impunidade, restrições legais e expansão de assentamentos, ameaçando a viabilidade de um futuro estado palestino.
Sim, há múltiplos indícios — respaldados por dados de agências internacionais, ONGs, plataformas de direitos humanos e relatos de mídia confiável — de que a população palestina em Gaza (e, em menor escala, na Cisjordânia) está sofrendo um nível de violência e opressão sistêmica extremo, genocidio, com consequências devastadoras:
Mortes generalizadas, muitas entre civis;
Destruição de infraestrutura essencial;
Bloqueio à ajuda humanitária;
Deslocamentos forçados;
Fome generalizada e crises de saúde;
Ações denunciadas como possíveis crimes de guerra ou limpeza étnica.
A neutralidade está alimentando este extermínio!