As socialistas autoritárias (marxistóides) se apegam à falsa idéia de que a liberdade proposta pelo anarquismo pressupõe uma supervalorização e uma supremacia da liberdade individual sobre a coletiva, insistem na idéia de que o interesse da coletividade deve estar em primeira ordem estando a pessoa subordinada a coletividade, ou seja, ao Estado (ditadura do proletariado), onde somente a partir desse Estado provem o seu direito e a sua vida.
As ideologias burguesas e socialistas autoritárias (marxistóides e seus inúmeros clãs) insistem em dizer que a liberdade plena é impossível de ser realizada, no entanto se utilizam de argumentos diferentes para tentar justificar seu desejo pelo poder.
As pessoas burguesas propõem uma forma de liberdade limitada, condicional e vigiada, se utilizando sempre de chavões do tipo “a liberdade de uma pessoa termina onde a liberdade da outra começa”…
Ora pessoas companheiras, nada mais falso!
O que estas ardorosas defensoras da autoridade, da imposição e do poder não sabem ou fingem não saber, e que nós anarquistas estamos aqui para lembrar é que a liberdade não tem fim nem limites, tampouco uma forma de liberdade tem supremacia ou privilégio em relação à outra.
Liberdade no anarquismo se somam e se completam; liberdade no anarquismo não tem final, apenas um começo que vai até onde a liberdade de todas e de cada uma sonhar em alcançar e até, talvez, vá um pouco mais além, incluindo todas as formas de vida.