E se por apenas 15 minutos você suspendesse o mundo como ele é?
Se deixasse de alimentar a engrenagem que, por 23 horas e 45 minutos, exige obediência, produtividade, silêncio e aceitação da exploração como algo “normal”. Sua cabeça baixa nos transportes cheios, sua cabeça quente no congestionamento que suga suas energias antes do brutal “mais um dia de serviço” – forçado a todo precioso dia do resto da sua vida, da minha vida, da nossa vida, o tempo vai acabando!

Esses 15 minutos não pedem permissão.
Não rendem lucro …
Não fortalecem hierarquias!

São um gesto mínimo e radical: imaginar, praticar e sentir a anarquia — não como caos, mas como liberdade viva, como cooperação sem coerção, como recusa consciente de um sistema que só funciona porque o mantemos funcionando.

Sim! Somos agentes de nossa opressão e nossa exploração, das bilhões de pessoas que são saqueadas de sua vida, do tempo tomado pela exploração e opressão de uma parcela 1% de gananciosas e ambiciosas pessoas. O fato é: um lugar ao sol nada mais é que um espaço mais próximo de uma janela com grades de localizadas na parede sul… não verás o sol por mais que se esforce!

Doe 15 minutos para questionar o que parece inevitável.
Para escutar sem mandar, agir sem mandar, existir sem pedir aval.
Para lembrar que outro modo de viver não só é possível, como já pulsa em pequenas brechas do agora.

A revolução não começa amanhã, nem em algum lugar distante.
Ela começa por você
!

A anarquia não precisa de tudo, exige o suficiente, nada a mais, nada a menos!
Ela começa quando você oferece apenas 15 minutos do que hoje é capturado!

Na luta somos pessoas dignas e livres!

E se 15 minutos do seu tempo …