Os partidos são freios que impedem a sociedade de ser livre, vive de um modo autônoma e autogerida.

Os partidos em suas diversas matizes (esquerda e direita) procuram criar uma condição “sine qua non” para sua existência de controle governamental sobre a sociedade. É fato que a sociedade ao se submeter às práticas partidárias e ao controle do Estado, perde sua liberdade de decidir e agir diretamente para resolver seus problemas.

O que as pessoas anarquistas entendem é que a sociedade para se desenvolver precisa se livrar dos partidos e do Estado. Porque os partidos atrapalham o processo de gestão da sociedade, ao defenderem os interesses das partes que representam. Esses interesses geralmente não são os das pessoas oprimidas e exploradas. Assim, por mais que queiram resolver os problemas da sociedade, sempre atendem em primeiro plano aos interesses de suas “partes”. Isso significa que por mais que digam atender os interesses sociais gerais, sempre atendem as pessoas partidárias em detrimento do resto da sociedade. E através do Estado, controlam e definem o que fazer. 

O Estado é uma invenção de controle social que segura o desenvolvimento popular e chega a prejudicar a sociedade com impostos altos que sustentam sua burocracia estatal e instituições de controle interno (polícias, exércitos etc).

A sociedade gerencia-se a muito tempo sem a necessidade de Estado e partidos. É isso o que queremos, o fim dos partidos e do Estado, a favor do autogerenciamento social que é a sociedade com todos os seus indivíduos participando de tudo que lhe diz respeito e não abrindo mão de seus direitos a grupos de partidos interessados no poder e não do desenvolvimento de uma sociedade justa e livre.

Na luta somos dignas e livres!

A SOCIEDADE E OS PARTIDOS
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