Estamos fadadas a manter as relações de exploração e opressão existentes porque não conseguimos realizar tarefas simples de organização e resistência contra a injustiça social dominante. Nos sobram correntes e amarras e nos faltam capacidade de união entre nós, pessoas oprimidas e exploradas e isso desespera, principalmente quando estamos a beira de uma série de catástrofes: ambiental, social, politica e econômica.
Algumas dessas já se desenvolvem a algum tempo e tínhamos (não sabemos se ainda teremos…) condições de evitá-las com o desenvolvimento tecnológico até então disponível. Mas a tecnologia e ciência sem mentes criticas, abertas e conscientes, não passam de acessórios de controle da exploração e opressão.
Sim! Nuvens negras se fecham sobre nossas cabeças e estamos prestes a ter um retrocesso social e politico que nos levará diretamente aos castelos da idade média. Uma distopia semelhante a “Futurama”, onde conceitos da “design inteligente” se unem a ciência para formarem seu peculiar humor mediúnico.
Em nossas terras pindoramenses, estamos diante de um fato gravíssimo, uma das catástrofes: ASCENSÃO DO TOTALITARISMO!
Muitas pessoas sem noção de história ou simplesmente a menosprezam, negam tal possibilidade. Esse “negacionismo” por parte das estruturas que poderiam parar essa catástrofe, só nos apontam que serão beneficiadas por esse fato. Lembremos que a ascensão de regimes totalitários em várias partes do mundo, em sua maioria, não precisaram de fatos reais ou motivos bem fundamentados. Simplesmente optavam por um desculpa qualquer para tomar o poder ( o voto impresso, por exemplo, serve muito bem a isso!), e defender seus interesses tirânicos. Olhe para nossa sociedade, quinhentos anos sendo esculpida em opressão e exploração, uma colônia que atende acima de tudo, interesses particulares de grupos gananciosos, ambiciosos e que não possuem nenhum compromisso com as pessoas oprimidas e exploradas.
Para quem consiga entender essa leitura, a nossa gente explorada e oprimidas nesses séculos foi, é e será sempre a chave do rompimento com as estruturas que as submetem. Mas se cada uma dessas pessoas não consegue entender essa relação, onde estão as correntes e a necessidade de rompê-las, a estrutura se mantêm, tocando o terror em frente. A chave da miséria é a manutenção da exploração e opressão através do instinto primal de sobrevivência que faz cada pessoa se manter dentro de sua própria bolha egoística, acorrentada e com medo de sair dessa bolha/caverna de Platão, iludida que sua corrente é sua liberdade.
Como se rompe com essas correntes? Assim como nos “Jogos Mortais”… sim! Com serras e serrotes, com os dentes se preciso… em uma auto amputação para que possamos pela dor, romper com essas correntes de desgraças que nos sufocam.
Na luta somos dignas e livres!