Os dois últimos anos (20211 e 2021) foram marcados por uma crise sanitária mundial. Isso afetou a produção mundial, mas principalmente, mexeu nas balanças financeiras internacionais e suas projeções de lucratividade.
O mantra sagrado de qualquer pessoa engajada com o capitalismo é sempre a obtenção dos maiores lucros sobre os menores custos. Não importa a forma e a condição que isso se dê. Mas a morte de mais de 6 milhões de pessoas não é algo que possa ser desprezado e as forças financeiras tiveram que atenuar sua ganância e sua ambição, aguardando o momento adequado para retomar sua voracidade por lucros.
E assim estamos agora, os milhões de corpos nem esfriaram direito, mas já nos referimos a essa catástrofe como superada a base de uma vacinação que enriqueceu ainda mais as indústrias farmacêuticas (desgraças para umas e oportunidades para outras) e pela negação seletiva da ciência para justificar o sistema voltar a máxima potência.
Não houve queda de preço e após uma breve manutenção de preços, durante o pior momento da epidemia, a carga de reajuste e aumentos vieram com toda a força da ganância e ambição que foram represadas. Isso antes do começo da guerra na Ucrânia em fevereiro de 2022.
A guerra promovida pela pessoa totalitária de Vladimir Putin, agradou o mundo financeiro internacional, porque promove um discurso de aumentos de preços pelo mundo afora e enriquece ainda mais a indústria bélica (desgraças e oportunidades novamente!). Era o tempero que faltava para a retomada da ganância e ambição das pessoas investidoras do mundo a fora.
Vamos pagar e pagar mais ainda nesse processo, porque esta estrutura foi criada para fortalecer a ambição e a ganância e não atender a demanda baśica de nossa gente. A produção gerada não é para atender demandas de consumo da população, mas atender as relações do maior pagador, deixando a relação de oferta e demanda em segundo plano.
Para boas pessoas investidoras, o maior lucro ainda não basta e o céu não tem mais limites, muito menos os preços!