Boa parte das pessoas trabalhadoras foram domesticadas, suas organizações, outrora bases de resistência e luta, foram cooptadas ou destruídas pelos grupos dominantes.
A submissão quase integral oblitera o nosso discernimento, nos entregando ao consumismo destruidor e uma apatia egoísta.
Iludidas estamos, acreditamos que cada uma poderá obter alguma vantagem ou vencer numa competição desigual, onde somos apenas números descartáveis que mantém a engrenagem de poder funcionando, uma engrenagem que em cada lugar deste planeta assume um nome diferente, mas se expressa em opressão e exploração de um grupo de pessoas por outro grupo de pessoas.
A cada ano, essa estrutura se mantém, se alimenta de nossa desorganização. Há ainda faíscas que podem reacender a luta direta por nossa emancipação. A educação que é usada para o controle também é uma ferramenta que estoura as engrenagens desse controle nefasto.
Um basta, uma ruptura se faz urgente! Cabe a cada uma assoprar essa pequena faísca que unida a outras se tornará um rastilho de energia emancipadora.
Assumir esse controle, essa ciência, de nossa opressão e exploração, é a chave para uma transformação social profunda, findando séculos de violências exploratórias entre todas os seres vivos.
O 1º de Maio é data de memória de tantas pessoas que lutaram, mantendo as faíscas de nossa emancipação acesas.
Na luta somos dignas e livres!